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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Domingo, 12 Maio 2024 10:08

DÍVIDAS

DÍVIDAS

“..quem toma emprestado é escravo de quem empresta.” (Pv 22.7)

O livro de Provérbios foi escrito há mais de três anos por Salomão. Segundo os estudiosos e historiadores, Salomão, filho do rei Davi foi um homem sábio que governou Israel e acumulou muitas riquezas. Provérbios ou ditados, são comuns no mundo todo e contém grandes verdades, quase sempre por meio de comparações ou contrastes. A Bíblia relata que Salomão escreveu mais de três mil provérbios e centenas de cânticos (1 Rs 4.32).

Considere que as dívidas, sejam elas de quaisquer origem tem sido uma pedra no sapato de quem as possui. Grandes ou pequenas, elas possuem o poder de causar a morte e a destruição, é capaz de trazer aborrecimentos volumosos impactando a família e alcançando gerações do devedor. Enfim, se tem algo que as pessoas devem manter distância, com certeza é a maldita dívida. Planeje sua vida financeira e fuja das contas!

Compreenda bem que o dinheiro faz parte do vida do homem. Desde o seu surgimento, ele tem funcionado como mediador das trocas e isso facilitou a vida e suas relações trazendo o progresso econômico. Nos primórdios, o dinheiro servia como mediador nas negociações e com o passar do tempo, ele avançou para outras áreas e nos dias atuais, o dinheiro físico como hoje é conhecido tende a desaparecer para dar lugar ao dinheiro digital, mas isso não o deixa de ter valor.

Historicamente, ao sair do Egito o povo Hebreu necessitava de leis que dessem noções de ordem à nação que estava sendo criada. Deus orientou o profeta Moisés e ele elaborou a lei mosaica, dividindo-a em lei cerimonial, lei sanitária e lei civil. “Ele te emprestará a ti, porém tu não lhe emprestarás a ele; ele será por cabeça e tu serás por cauda” (Dt 28.44). E foi justamente na lei civil, que Moisés instruiu o povo sobre como lidar com seus recursos, orientando-os sobre as dívidas, mostrando já naquela época que quem contraísse uma dívida, seria governado pelo credor.

Infelizmente só mudou a geografia, porque tanto naquele tempo como nos dias atuais percebe-se que o devedor continua nas mãos do credor. Basta uma simples olhada para ver como tem sido comuns as notícias de confusões entre credores e devedores, alguns até culminando em atos de violências e emprego do poder judiciário para execução da dívida. Enfim, ter dívidas e não pagá-las pode se tornar um problema muito aborrecedor e traumático.

Noutro lado, evidente que existem inúmeras razões para uma pessoa contrair uma dívida. Tem-se que são bons motivos a aquisição da casa própria, as dívidas para cuidar da saúde, aqueles investimentos em educação e profissionalização e outros, entretanto, é lastimável que grande parte das dívidas assumidas estão dentro do ambiente da desorganização doméstica e das decisões consumistas e/ou precipitadas.

“O sábio economiza e tem sempre bastante comida e dinheiro em sua casa, mas o tolo gasta todo o seu dinheiro assim que o recebe.” (Pv 21.20). Gastar menos deve ser a busca incessante de todas as pessoas, todavia, isso nem sempre é observado. Muitas das vezes as escolhas em gastar o recurso que nem está nas mãos, se dá pela maior proximidade das emoções e distancia da razão. Esses é um dos motivos de quem gasta mais do que tem e nem sempre o retorno à vida de equilíbrio financeiro é cumprida com a mesma facilidade com que entrou nas dívidas. Gastar menos deve ser o objetivo de todos. Pense nisso!

No Velho Testamento, quando um devedor não conseguia quitar sua dívida, ele e/ou sua família poderiam ser tomados como escravos pelo credor. Eles deveriam prestar serviços até que a dívida fosse totalmente paga (2 Rs 4.1).  Esse procedimento de exigir o pagamento da dívida na forma de escravidão do homem e seus familiares era uma prática comum e adotada por toda nação israelita, inclusive amparada na lei de Moisés que vinculava o sétimo ano como tempo da alforria (Ex 21.1-11; Dt 15.12). Hoje não existe a figura da servidão como pagamento de dívidas, todavia, as multas e as taxas de juros compostos, consomem tudo do devedor, deixando-o literalmente na condição de escravo de suas próprias escolhas.

Trazendo essa questão da dívida financeira para o espiritual, considere que o homem era e continua devedor a Deus. E após o fracasso no jardim do Éden, Deus idealizou uma forma de cobrar essa dívida, todavia, esse pagamento aconteceu por meio do sacrifício de Jesus na cruz do Calvário, que deliberadamente pagou a conta e resgatou o homem, porquanto devedor a Deus, remindo os pecados da humanidade. Paulo explicou bem essa situação, afirmando que Jesus rasgou o escrito da dívida que era contra todos (Cl 2.14). Ou seja, havia uma dívida que era alta, ninguém tinha condições de pagá-la, todavia, Jesus voluntariamente fez o pagamento dessa Nota Promissória, rasgando o boleto e anulando a fatura. Veja bem: se antes éramos inimigos de Deus por causa da dívida, com ela paga por Jesus, nos tornamos amigos de Deus. Estamos entendido? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Sábado, 04 Maio 2024 21:31

JESUS!

JESUS

“Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo”.(1 Co 3.11)

A igreja que estava na cidade de Corinto foi fundada pelo apóstolo Paulo. Sabe-se que naquela cidade ele ficou anunciando a salvação em Cristo pelo tempo de um ano e meio (At 18.1-11). Muitos se converteram e dentre essas pessoas, tem-se a pessoa de Crispo que era o líder da sinagoga local (At 18.8; 1 Co1.14). A primeira carta aos Coríntios, que na verdade seria a segunda, haja vista a menção do próprio apóstolo Paulo de uma carta que se perdeu (1 Co 5.9), trata de muitos assuntos, como as relações no casamento, faz repreensões quanto à imoralidade, dá instruções sobre a santidade do corpo e a ordem na ceia, instrui e ensina sobre os dons espirituais e concede uma conceituação sublime sobre o amor (1 Co 13.1-8).

Contextualizando a passagem acima, o apóstolo Paulo encerra seus argumentos sobre quem o evangelho da salvação está firmado e sobre quem é anunciado o poder de Deus (1 Co 1.18-3.11).

Nos dias atuais quando se fala em novidades, rapidamente se formam multidões para ver e conhecer o que é novo. Isso fica evidente em lojas quando chegam as novidades de roupas e sapatos, sem falar dos produtos eletrônicos que todos os dias tem algo novo. Fica claro que em quase tudo as pessoas são levadas a desejar aquilo que é diferente e o que era antigo e eficiente não mais satisfaz. Resumidamente, as pessoas querem viver novas experiências e por isso as novidades são tão atrativas.

A cidade de Corinto era uma cidade bastante movimentada para os padrões da época. Tinha um porto marítimo por onde entravam e saíam navios com mercadorias e passageiros. Era uma sociedade composta por pessoas vindas de diferentes lugares e dentro dessa mesma sociedade mesclada por gente de diversos níveis sociais, haviam os filósofos e os intelectuais. Para estes, o centro de todas as coisas era o homem e suas discussões se fundamentavam na sabedoria humana e nas posições sociais. E na religiosidade de Corinto, esses intelectuais valorizavam ao conhecimento, a filosofia, a eloquência e a sabedoria humana, o que deu ocasião a Paulo para repudiar essas ideias e apresentar Jesus Cristo aos seus ouvintes (1 Co 1.18-25).

Veja que em termo de novidades e inovações, o cristianismo viveu na década de 1960/70 a teologia da libertação, algo novo na realidade cristã. Era uma ideia que focava nas práticas da justiça social, proporcionando liberdade aos oprimidos e vulneráveis da sociedade, contudo nada de anunciar uma transformação de espírito, nada de buscar pelo relacionamento com Deus, nada de pregar a salvação. Mais tarde, na década de 1990/2000, apareceu outra novidade que recebeu o nome de teologia da prosperidade, pregando que a vontade de Deus para as pessoas era dar bênçãos  financeiras ao homem. Ambas novidades arrastaram e influenciaram multidões, todavia, ambas foram na contramão do evangelho. Elas não focavam no arrependimento, na  cruz e no sacrifício de Jesus. Ou seja, a pureza e a simplicidade do evangelho foram deixadas de lado, literalmente abandonadas.

 “Mas nós pregamos a Cristo crucificado, que é escândalo para os judeus e loucura para os gregos.”(1 Co 1.23). Os coríntios conheciam o evangelho e já tinham experimentado do amor de Deus, entretanto, eles estavam bebendo de outras fontes e  estavam misturando as coisas espirituais com as carnais. Era mais que necessário que eles retornassem ao núcleo do evangelho que era e continua sendo a cruz de Jesus. A cruz escandalizou os judeus que esperavam um libertador político e enlouqueceu os intelectuais gregos que achavam um absurdo alguém morrer numa cruz para salvar outras pessoas.

Considere que a vida em sociedade caminha em meio a um mundo desestruturado e decadente, basta ver as noticias do mundo politico e das relações familiares. Todavia, ao crente  que tem sua vida firmada em Jesus, este sabe onde sua fé e esperança está ancorada. Por isso, diferente dos sábios e intelectuais da cidade de Corinto, cremos que nenhuma ideia humana tem poder de salvar o homem da sua miséria, nenhuma filosofia e nenhuma ciência pode substituir a eficácia da cruz de Jesus no processo de remissão e justificação do homem perante Deus, guarde isso!

Lembre-se que a mensagem da salvação nunca foi invenção humana, ela foi e é projeto de Deus. A mensagem que salva e leva o homem a ter uma vida eterna com Jesus permanece simples e direta, sem mudança nem variação (Mc 1.15). Portanto, o evangelho da salvação e vida eterna continua fundamentado na cruz de Jesus, amém? Abraço grande!

Jesus Cristo Filho de Deus te abençoe, hoje e sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 30 Abril 2024 23:22

30/04/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Sábado, 27 Abril 2024 13:48

EDITAL

EDITAL

“Se alguém deseja seguir-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e venha após mim.” (Mc 8.34)

João Marcos era o seu nome, filho de Maria de cuja casa muitos oraram pela libertação do discípulo Pedro, esse é o autor do segundo evangelho (At 12-18). Marcos foi amigo muito próximo de Pedro, de quem recebeu as informações para escrever o seu evangelho. Segundo os historiadores e teólogos, dentre os quatro evangelistas, Marcos é a narrativa mais antiga, de onde Mateus e Lucas coletaram subsídios para seus registros. Marcos não foi citado nos evangelhos, exceto na ocasião da crucificação de Jesus, quando ele fugiu dos soldados romanos envolto em um lençol que acabou ficando para trás, entretanto, trata-se de um auto registro (Mc 14.51).

Contextualizando a passagem acima, tem-se que Jesus abordou seus ouvintes sobre o discipulado e deixou claro que segui-lo não era obrigatório, mas em assim desejando, aos candidatos haveriam as cobranças e as condições para a empreitada (Mc 8.34-38)

Frequentemente são redigidos diversos editais de concursos nas administrações federal, estadual e municipal. O edital é a lei do concurso, nele estão as regras e as normas que devem ser cumpridas pelos candidatos. Ninguém é obrigado a participar das provas, todavia, ao optar por fazer o exame e se candidatar a uma vaga, as pessoas tem necessariamente que aceitar as condições que foram estabelecidas no edital.

Jesus havia acabado de anunciar aos discípulos que em pouco tempo ele seria acusado e morto pelos sacerdotes judaicos, disse também que seria rejeitado pelos anciãos e religiosos, mas que tudo isso já estava previsto. Nada do que Jesus dizia estava fora dos planos de Deus no processo da reconciliação e ao dizer essas coisas aos discípulos, Jesus apenas os preparava para os acontecimentos futuros (Mc 8.30). E nem terminou o assunto, Jesus precisou repreender o discípulo Pedro que, tomado por Satanás, repreendia o Mestre dizendo que aquele negócio de morte jamais lhe aconteceria (Mt 16.33).

Foi a partir desse episódio que Jesus introduziu o assunto do discipulado, sobre quem desejasse segui-lo e deixou evidente que segui-lo, ouvir seus ensinamentos e usufruir de todo aquilo que o reino de Deus pode proporcionar, não era algo obrigatório e nem imposto. Seguir Jesus era uma decisão pessoal, até porque naquela época muitos realmente não o seguiram, hoje muitos não o seguem e nem o seguirão futuramente. Reflita!

As palavras de Jesus ecoaram nos ouvidos das multidões naquela dia como ainda hoje é ouvida por meio de homens e mulheres que são ferramentas nas mãos de Deus, levando sua mensagem mundo afora. Mas a opção de seguir a Cristo, implica necessariamente que as condições estabelecidas são dele e não das pessoas que decidiram segui-lo. Noutras palavras, na relação de Mestre e discípulo, é o Mestre quem impõe as condições que o discípulo deve trilhar e não o contrário. O que Jesus estava a dizer era que ao discípulo, cabe tão somente obedecer o que for dito. De forma comparativa, as regras estavam claras no edital de convocação.

Imagine você se os concursos públicos não tivesse os editais. Cada um faria do seu jeito e o resultado seria uma bagunça. Assim é a vida cristã, quando as pessoas tomam deliberadamente a decisão de seguirem Cristo, elas devem procurar saber das regras, regras essas que foram estabelecidas por Jesus e caso as normas não sejam do agrado do discípulo, ele pode desconsiderá-las e não ser um cristão.

“Porém, se não vos parece bem servir a Yahweh, escolhei agora a quem quereis servir: se as divindades às quais serviram vossos antepassados além do rio Eufrates, na terra da Mesopotâmia ou os deuses dos amorreus em cuja terra agora habitais. Eu e a minha casa serviremos ao Senhor!” (Js 24.15) Essa passagem no Antigo testamento possui muita semelhança com o discipulado de Jesus. Quase no final de sua jornada, Josué intimou o povo de Israel a tomar uma decisão, entre seguir a Deus ou ficar com as divindades cananeias. Rapidamente o povo liberou em seguir a Deus e, infelizmente isso não foi feito na totalidade. Mais adiante o povo de Israel se afastou dos caminhos de Deus e o resultado desse distanciamento foi assustador. Trouxe morte e sofrimento!

Compreenda que qualquer pessoa que desejar se tornar um seguidor de Cristo precisa considerar antes de tudo o caráter santo e zeloso de Jesus. Essa simples observação já mostrará que ao candidato que ele deverá ter comportamentos e atitudes corretas, não poderá conduzir sua vida de maneira negligente, e de todos os seguidores, será cobrado o que  diz o edital: “Sede santos porque eu sou santo” (Mt 5.48). Lembre-se que Deus é criterioso quanto aos filhos devido o seu caráter santo.

Portanto, entenda que seguir Jesus é ter uma vida em sintonia com seus mandamentos, é ficar longe do pecado e das práticas mundanas. Ou seja, ninguém pode ficar se dizendo crente em Jesus se de fato, leva uma vida maluca, leva uma vida doida e irresponsável, concordas? Abraço grande!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

 

Terça, 23 Abril 2024 22:48

23/04/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Sábado, 20 Abril 2024 16:08

EMBAIXADOR

EMBAIXADOR

“Portanto, somos embaixadores de Cristo..” (2 Co 5.20)

Paulo escreveu duas cartas à comunidade cristã que estava na cidade de Corinto. Na primeira carta ele respondeu algumas questões sobre casamento e sobre comer ou não alimentos que tinham suas origens em sacrifícios a ídolos. Essa primeira carta ainda evidenciou que Paulo tinha grande preocupação com a postura coletiva da igreja que não se entristecia diante da atitude de um de seus membros que estava na prática de um incesto (1 Co 5.1-2). Nesse sentido, a primeira epístola possui o cunho de advertir a igreja e dar direcionamento doutrinário.  Já na segunda carta, Paulo se defende de várias acusações que lhe foram dirigidas e dentre essas acusações, duas foram cruciais. A primeira, ele foi acusado de ser carnal e leviano (2 Co 10.2). Outra acusação dizia que Paulo era um pregador muito ruim, embora suas cartas fossem ótimas (2 Co 10.10).

Abordando o assunto de serviço ministerial e suas motivações, Paulo instruiu a comunidade de Corinto sobre o chamado de cada um, apontando as dificuldades inerentes à vida cristã e encerrando o tópico, ele afirmou que os salvos são dignos representantes de Jesus (2 Co 5.11-20).

As mais diversas nações possui representantes seus noutros países. Essas pessoas vivem no país e são a ‘voz’ de sua pátria. Noutras palavras, o embaixador é aquele que mora num lugar onde a cultura é diferente, os hábitos e os costumes são diferentes, a língua falada é diferente e ali ele está para falar o que o seu governo mandar. De forma comparativa, a vida do crente em Jesus nesse mundo é semelhante a vida de alguém que é embaixador, vive numa terra que não é sua e deve falar o que Deus ordenar. Pense nisso!

Considere que apóstolo Paulo foi chamado ao serviço cristão e desde aquele momento de sua conversão, ele recebeu a missão de levar e anunciar a salvação por meio da graça de Deus. Foi convocado por Jesus para uma missão, para bem representá-lo e ser a voz de Deus aos homens (At 9.16). Ao se apresentar à igreja de Corinto que ele mesmo plantou, Paulo era um embaixador do reino de Deus a serviço do próprio Deus e, logicamente, ele só podia anunciar a mensagem de Deus. Não poderia nunca falar de sua inteligência ou de seu intelecto, já que ele era o embaixador de Jesus e isso ficou evidenciado por toda a sua vida. Mesmo diante da morte, encarcerado na capital italiana, ele só falava do reino de Deus (Fp 1.12-23).

“Portanto, somos embaixadores de Cristo..” (2 Co 5.20). Paulo já era um embaixador do reino e como porta voz deste reino, ele esteve anunciando a morte e ressuscitação de Jesus aos coríntios e agora os convidava a fazer a mesma coisa à sociedade daquela cidade. Paulo considerava e com razão, que não só ele, mas toda a igreja de Corinto eram embaixadores de Cristo, todos eram dignos representantes do reino de Deus e como tal, a missão era a de levar a mensagem do amor de Deus.

Entenda bem que essa situação falada pelo apóstolo Paulo implicava necessariamente que como embaixadores, os integrantes da igreja tinham uma responsabilidade muito grande. Eles não poderiam falar nada que fosse contrário ao reino de Deus. Ou seja, as atitudes, as posturas e os discursos deveriam estar condizentes de alguém que não era daquela sociedade, afinal, o embaixador do reino de Deus não é deste mundo. Resumindo, tanto Paulo como a igreja de Corinto representava Cristo para toda sociedade de Corinto. Quem os ouvisse, estaria ouvindo a mensagem de Jesus. Deus falaria ao povo, por meio da igreja de Corinto, por meio de seus embaixadores.

Certamente que hoje existem mundo afora muitos embaixadores do reino de Deus espalhados por aí, cumprindo com devoção a ordenança de Jesus (Mc 16.15). Em diversas cidades há pessoas falando do reino, anunciando o amor de Deus, proclamando a graça e salvação por meio da fé em Jesus, e isso é ótimo. O grande gargalo está justamente nos maus embaixadores, aqueles que se acham como tais e, infelizmente, não o são. Se dizem do reino, mas não estão falando a mensagem do céu, na verdade não são embaixadores e nem portadores das boas novas do evangelho. Importante entender que estes maus embaixadores um dia serão convocados a prestar conta de suas atuações e arcarão com as consequências de suas atitudes (Mt 7.22-23). Reflita!

A grande característica de um embaixador de Cristo é ser fiel naquilo que ele deve transmitir e ter comportamentos adequados ao governo que representa. Ou seja, ele deve representar bem o reino de Deus que confiou e lhe comissionou na digna tarefa de ser o porta-voz celestial. Portanto, reflita, considere suas ações e seja um embaixador qualificado do reino de Deus. Combinado? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 16 Abril 2024 22:56

16/04/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

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