Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Terça, 02 Junho 2015 21:12

NEGLIGÊNCIA!

NEGLIGÊNCIA!

“como escaparemos nós, se negligenciarmos tão grande salvação? A qual, tendo sido anunciada inicialmente pelo Senhor, foi-nos depois confirmada pelos que a ouviram; Hb 2.3”.

 

A carta aos Hebreus não possui autoria definida. Estudiosos afirmam ser autoria de Paulo, alguns não concordam e apresentam argumentos que foi escrita por outros autores, todavia, o importante é que seu conteúdo foi divinamente inspirado.  A epístola mostra a importância da fé no processo de salvação do homem e narra de maneira inconteste três superioridades: a superioridade do Filho sobre os profetas, a superioridade do Filho sobre os anjos e a superioridade do Filho sobre o Pacto Mosaico (lei de Moisés).

O autor enfatiza a superioridade do cristianismo sobre o judaísmo, evidenciando a supremacia do sacrifício único e definitivo de Cristo sobre os sacrifícios levíticos, repetitivos e imperfeitos. No AT, o sumo sacerdote (homem pecador) era quem intercedia pelo pecador que buscava a purificação do seu pecado. Assim, cabia ao sumo sacerdote, realizar sacrifícios por dois, para si mesmo e pelo pecador. Cristo, o novo sumo sacerdote, perfeito e sem pecado fez um sacrifício único e verdadeiro.

No AT o homem se tornava escravo da lei mosaica e a salvação se baseava no cumprimento dessa lei (613 preceitos), divididos em mandamentos positivos e negativos.  Isso sem contar que os fariseus ainda inseriam submandamentos aos já citados mandamentos. Tem-se que a salvação era mesmo difícil de ser alcançada.

Com o sacrifício de Jesus Cristo, a salvação é pela graça, um ato que nós não merecíamos, mas Deus, por sua infinita misericórdia nos concedeu. Mas surge a questão: podemos perdê-la? Acredito que sim, diferentemente de outros pensadores.

Pode-se perder a salvação pela negligência, justamente quando a pessoa deixa de seguir os ensinamentos de Cristo e de guardar sua Palavra (Jo 14.23). Em vez de viver e andar em espírito (Gl 5.25), com sabedoria (Cl 4.5), a pessoa passa a caminhar pela carne (Rm 8.6) e ao seu bel prazer, contrariando evidentemente, os ensinamentos de Jesus.

Atitudes e comportamentos podem sim levar a perdição, pois os que se inclinam para a carne cogitam as coisas da carne, daí a afirmação que este é o caminho da morte e, obviamente, da perdição eterna (Mt 7.13). Infelizmente essa possibilidade de perder a salvação encontra-se aberta, e Satanás, inimigo de nossa alma, envida todos os esforços para convencer de quão bom são as coisas mundanas.

Tão grande salvação”! Certamente que o autor da carta aos Hebreus, maravilhado pela salvação somente pela graça de Jesus, não encontrou outro adjetivo para nomeá-la, senão afirmar que se tratava de uma “grande” salvação. Grande no sentido de ser eterna, duradoura, celestial!

Negligenciá-la significa que o pecado está recebendo prioridades em detrimento desta “grande salvação”. Diversos sermões e vários testemunhos confirmam a verdade das escrituras, todavia, as pessoas não dão o devido valor à vida eterna, esquecendo que a morte é certa para todos.

Comparativamente, a pessoa procura um médico, ele faz o diagnóstico e prescreve a receita. Nela diz como deverão ser tomados os medicamentos, o que pode fazer e o que não pode para se curar. Para ficar bom de saúde, a pessoa segue a receita médica sem negligenciar. Da mesma forma é nossa salvação, Cristo prescreve a receita: seus ensinamentos (Mt 28.20), sem negligenciá-los!

Pode-se argumentar que nos derradeiros dias de vida a pessoa clame por Jesus e será salvo. Sim, Jesus por sua misericórdia estenderá sua mão em favor do pecador, mas quem garante que você terá tempo para isso? “Vocês não sabem como será a sua vida amanhã, pois vocês são como uma neblina passageira, que aparece por algum tempo e logo depois desaparece” (Tg 4.14). Ninguém possui controle do minuto seguinte de sua vida.

Paulo ensina que:“Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais.”(1 Ts 4.). Amém?

Jesus Cristo, Filho de Deus os abençoe.

 

Milton Marques de Oliveira

Segunda, 01 Junho 2015 23:18

01/06/2015 - Culto com Poder e Milagres

Quinta, 28 Maio 2015 21:11

SUPERSTIÇÃO

SUPERSTIÇÃO

“visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé; Rm 1.17”.

A carta aos Romanos é de autoria do apóstolo Paulo, escrita segundo os estudiosos entre os anos 57 e 58 da era cristã, quando de sua terceira viagem a Corinto. O conteúdo da carta é dar aos irmãos da cidade de Roma, uma amplitude sobre o tema da redenção e isso, abarca todo mundo, pois Deus não faz acepção de pessoas (Rm 2.11).

Referente ao titulo deste texto, tem-se não haver uma definição clara da origem da superstição, todavia, ela se define como a crença em qualquer coisa, desde um pedaço de madeira até mesmo a determinados comportamentos, e essa crença se fundamenta basicamente na suposição de uma força sobrenatural.

Algumas pessoas moradoras da zona rural carregam nos bolsos de suas roupas um pequeno pedaço de couro de lobo, certos que este couro afasta serpentes venenosas. Outras pessoas carregam patuás, figas, ferraduras, correntinhas, figuras diversas e até mesmo cédulas de dinheiro antigo sem nenhum valor. Acreditam que todos estes objetos possuem algum poder sobrenatural que no momento certo, vai atuar em prol da pessoa. Ledo engano!

Nos primórdios da igreja católica, eram comuns as indulgências, ou seja, eram cobrados determinados valores para obtenção de determinadas benções ou milagres. Lutero, então padre da igreja católica, ao ler na Bíblia que “o justo viverá por fé” (Hb 2.4), observou o engano com que as pessoas eram submetidas e daí surgiu a reforma Luterana. As bênçãos de Deus não podem ser compradas ou mesmo trocadas. Lutero lutou contra o mercado da fé e das vendas de todas as bênçãos divinas.

A crença em determinados objetos tidos como milagrosos, quando na verdade não passam de superstição, ainda encontra morada em muitos corações. Muitos confiaram obter vitórias em objetos inanimados, confiaram em coisas e se deram mal. E se deu certo, tenha a certeza de que este acerto foi apenas coincidência, cujos efeitos são transitórios. A derrota vira logo após.

“Eu sou o SENHOR, teu Deus... Não terás outros deuses diante de mim; Ex 20.2-3” . Essa passagem do livro de Êxodo mostra que somente em Deus e em nenhuma outro, está a nossa esperança e em quem devemos confiar. Não há outro Deus e nenhum outro intermediário entre nós e Deus, senão Jesus, portanto, há um grande engano das pessoas em depositar sua confiança em objetos, figuras, imagens e comportamento.

Seja honesto, sincero e correto com você mesmo. Encaminhe suas dificuldades e problemas a Deus somente, apague de sua mente tudo aquilo que seja superstição e dirija sua vida para Deus, com fé e perseverança.

A superstição é simplesmente mais uma tática de Satanás, o pai da mentira (Jo 8.44). Somente de Deus vem a vitória, somente de Deus vem a benção e tudo por obra de Nosso Senhor Jesus Cristo, sem nenhuma necessidade de portar amuletos, figas, patuás ou quaisquer outras coisas.

Não seja uma pessoa supersticiosa, deposite no Senhor Jesus a sua confiança (Sl 40.4). Nenhum objeto e nenhum amuleto pode substituir seu poder. Tenha a firme crença em Jesus Cristo, tão somente! Amém?

Jesus Cristo, filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 20 Maio 2015 18:47

QUASE!!

QUASE!

 “Então, Agripa se dirigiu a Paulo e disse: Por pouco me persuades a me fazer cristão. At 26.28”

Lucas foi o autor do livro de Atos dos Apóstolos, uma narrativa que engloba as primeiras missões cristãs e o início da igreja, e como disse o próprio Lucas no começo de sua narrativa, tudo confirmado minuciosamente por testemunhas oculares (Lc 1.3).

No versículo acima Paulo estava na cidade de Roma, para onde tinha sido levado preso, momento em que fez sua defesa oral perante o rei Agripa. A acusação dos judeus que pesava contra Paulo eram algumas questões referentes à sua própria religião e, nos dizeres dos judeus, particularmente a “um certo morto, chamado Jesus, que Paulo afirmava estar vivo” (At 25.19).

Essa foi uma oportunidade para Paulo não só pregar  o Evangelho, mas também para mostrar ao rei Agripa, que ele, Paulo, então um judeu fariseu, outrora tinha sido um zeloso cumpridor das leis mosaicas e, agora convertido, apresentava-se como um novo homem, transformado pelo Poder do sangue de Jesus.

No século I, passados poucos anos da morte e ressurreição de Jesus, o evangelho era divulgado de forma fragmentada, com poucos cristãos que pregavam a salvação mediante a graça, contrastando com a lei mosaica.

O rei Agripa ouviu o testemunho da conversão de Paulo e teve a oportunidade de naquele instante, se converter e salvar sua alma, mas ficou no quase e não há relatos na Bíblia que ele tenha mudado de ideia, conforme se vê no destaque da passagem que fundamenta este texto.

Ainda hoje, nas diversas atividades que se realizam, o mundo está cheio de pessoas quase vencedoras, de pessoas quase aprovadas em concursos públicos, de pessoas quase eleitas, de pessoas quase contratadas para determinado emprego, de pessoas que quase casaram, enfim, temos centenas de milhares de pessoas que ficaram no quase. Por um motivo ou outro, ficaram pelo caminho e não avançaram naquilo que pleiteavam.

Na vida espiritual acontece a mesma coisa, todavia, diferentemente dos exemplos anteriores, a pessoa está lidando com a salvação e a vida eterna, algo demais importante para ficar só no quase, algo de extrema relevância para ficar pelo caminho. Acima foram citados casos onde a possibilidade de uma segunda oportunidade é real, mas para a salvação da alma e para a vida eterna, não existe o quase salvo.

Amanhã, a pessoa que perdeu pode ganhar, o reprovado em um concurso pode ser aprovado noutro concurso, quem perdeu a eleição pode vencer na próxima, quem perdeu o emprego pode ser contratado em outro emprego e quem quase casou, pode casar numa segunda oportunidade. Mas para a salvação, infelizmente, não há uma segunda oportunidade.

Não se pode chegar ao juízo final e pedir uma segunda oportunidade. A parábola de Lázaro ilustra bem tudo isso, notadamente quando o rico pede para Lázaro voltar e avisar seus irmãos sobre aquele lugar de tormento. O pedido é negado sob a justificativa que eles ouvissem os profetas (Lc 16.19-29).

E o que é nossa vida? Somente ainda estamos vivos pela misericórdia de Deus. Nossa vida é como um vapor que rapidamente se dissipa. Nada sabemos o que acontecerá amanhã, se estaremos vivos, se estaremos com nossos amigos, se estaremos no trabalho ou se estaremos mortos (Tg 4.14). Nada sabemos sobre o minuto seguinte. Pense nisso!

Hoje é o tempo oportuno para não ficar no quase. Hoje é tempo de aceitar Jesus como Salvador de sua alma e acreditar que somente ELE é Deus, único e verdadeiro! Disse Jesus ao discípulo Tomé: “Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim; (Jo 14.6)”.

Não faça como rei Agripa que ficou no quase! Amém?

Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

 

 

 

Terça, 19 Maio 2015 09:46

18/05/2015 - Culto com Poder e Milagres

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