Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 21 Outubro 2023 09:11

CONVOCAÇÃO

CONVOCAÇÃO

 "A Igreja de Deus que está em Corinto, aos santificados em Cristo Jesus e convocados para serem santos” (1 Co 1.2)

 

Paulo escreveu duas cartas à igreja que estava localizada na cidade de Corinto. Teólogos afirmam que uma terceira carta também foi escrita, mas se perdeu. Nessa primeira carta, Paulo responde as perguntas sobre casamento, sobre relacionamentos, orienta sobre os alimentos, adverte quanto ás divisões que pareciam aflorar na igreja e faz pesada advertência sobre um incesto que chegou ao conhecimento dele. Enfim, essa primeira carta é uma carta doutrinária.

A cidade de Corinto era uma cidade portuária, ali atracavam navios com pessoas de todos os lugares e nesse sentido, aquela comunidade cristã sofria influência de muitos deuses e de seus admiradores. E Paulo observava que aquela igreja devia se firmar na doutrina cristã, nas práticas da santidade, evitando as más influências que caso, entrassem no seio da igreja, traria contaminação e logicamente, o afastamento de Deus.

“…aos santificados em Cristo Jesus e convocados para serem santos” (1 Co 1.2). Compreenda que a santificação nas pessoas que creem na obra redentora do sacrifício de Jesus é a obra que o Espírito Santo realizou em cada coração. Com raras exceções daqueles que nasceram em uma família evangélica, os demais sempre possuem uma história de mudança comportamental para contar. A santificação é a obra convincente do Espírito Santo na vida de cada um.

O texto do evangelho de João declara que homens e mulheres foram convencidos do pecado, convencidos  da justiça e convencidos também do juízo vindouro. Do pecado ou da incredulidade o convencimento se deu em um Deus soberano, da justiça de Deus enfatizando que nenhum mérito humano pode trazer a salvação e do juízo que virá a todos, indistintamente (Jo 16.8-11). Por meio da santificação Jesus mudou os pensamentos do homem, abriu seus olhos espirituais e o revestiu com roupas novas. Se hoje, os crentes podem se sentir novas criaturas espirituais, saiba que a obra dessa santificação não pode ser creditada a homem nenhum, mas a Jesus Cristo.

A temática da santificação nem sempre é título de sermões nos dias atuais. Aliás, perceba que a santidade é a doutrina mais esquecida e menos praticada nas igrejas. Pouco se fala dela para não criar embaraços com os ouvintes que acham que Deus exige muito. Lado outro, a severidade do mal é também outra doutrina pouco observada, uns acham que o mal nem existe. Enfim, em todos os ambientes, a percepção é  que os cristãos atuais possuem uma visão muito diferente do Deus apresentado na bíblia, Deus esse que se apresenta como santo e justo (Lv 19.2).

Numa rápida olhada na sociedade onde estamos inseridos, conclui-se que existe muita semelhança entre a sociedade de Corinto, século I e a sociedade atual. Geografia diferente e épocas diferentes, mas ambas possuem similaridades: sociedade relativista, governos corruptos, diversidades de deuses e uma ética rasa e superficial, quase inexistente. E foi num ambiente assim, decadente moral e espiritualmente que os novos cristãos de Corinto foram convocados a uma missão que ia contra a cultura social: serem santos, ou seja, serem puros no caráter, pois o mesmo Deus que o convocara era e continua santo (1 Pe 1.14-16).

Interessante saber que hoje permanece a mesma convocação a todos os que professam a fé em Cristo. Chamados a serem santos, a terem um caráter semelhante ao de Cristo. E isso num ambiente que dispensa adjetivos para qualificá-lo. O gargalo nos dias atuais está no coração de muita gente que ainda teima em ter uma vida de relacionamento com Deus com muito descaso, levando a vida de qualquer jeito. Ainda se percebe que existe muita dificuldade em refletir sobre à convocação de se ter uma vida correta e íntegra. Incrível é que as pessoas gostam de dizer que é ótimo estar nas mãos de Deus, usufruindo e desfrutando de toda sua bondade, mas é necessário lembrar que coisa terrível é cair nas mãos desse mesmo  Deus (Hb 10.31). E infelizmente, é justamente esse esquecimento que tem levado muitos crentes a viverem uma vida desregrada, desatenta e indiferente ao seu chamado, se tornando péssimos exemplos. Saiba que a santidade exigida por Deus está na pureza, no amor ao próximo, na prática da justiça e na exteriorização do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22-23). A santidade está no caráter de Cristo que os crentes devem refletir onde quer que estejam. Ou seja, a santidade exigida por Deus não é se isolar do mundo,  mas estar no mundo e não ser influenciado por ele.

“..vivam pelo Espírito, e de modo nenhum satisfarão os desejos da carne.” (Gl 5.16). Essa é a maneira de uma vida santificada, uma vida de temor e reverência a um Deus santo e justo. Conscientes ou não, somos parte de uma geração que quer benção e milagres, basta ver as inúmeras ‘campanhas’ que se realizam por aí que se repetem indefinidamente baseadas erroneamente no mérito, enquanto a palavra diz que o justo viverá pela fé (Hc 2.4; Rm 1.17; Gl 3.11; Hb 10.38), entretanto, Deus está requerendo santidade, mudança de caráter e vida no altar. Amém? Abraços.

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 15 Outubro 2023 23:13

15/10/2023 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Sábado, 14 Outubro 2023 15:14

PRIORIDADE

PRIORIDADE

“Uma coisa pedi ao Senhor e a procuro: que eu possa viver na casa do Senhor todos os dias da minha vida, para contemplar a bondade do Senhor e buscar sua orientação no seu templo.” (Sl 27.4)

São cento e cinquenta poemas ou salmos que foram escritos por diversas pessoas num espaço temporal de quase mil anos. Esses salmos contemplam os momentos vividos de seus autores e nesse sentido, tem-se aqueles que expressam a confiança em Deus diante das adversidades, tem aqueles que manifestam a vitória diante das lutas, outros exaltam a fidelidade de Deus para com os homens e assim, todos os poemas mostram os momentos de seus autores diante de um Deus vivo e soberano.

É visível que o salmo identificado pela sequencia numérica 27 retrata o desejo do rei Davi. Afirmava ele que seu pedido a Deus era o de estar presencialmente na casa do Senhor e ali vivenciar todos os seus efeitos.

A história do rei Davi é muito comentada, muito pregada e logicamente, bastante estudada. Sabe-se que Davi passou por altos e baixos antes de ser ungido rei, todavia, seu nível de confiança e relacionamento com Deus foi algo extraordinário, tanto  que até nos dias atuais ele é citado como referência quando se fala sobre confiar em Deus. Seus erros e acertos servem como experiências de como se comportar diante de um Deus que  zela, cuida e dá direcionamento a todos os que nele confiam. Pense nisso!

Considere que comum a todo homem está a realização de seus sonhos. Sejam sonhos de cunho material como adquirir bens e acumular riquezas, sonhos de fazer viagens e conhecer outros lugares, casar e constituir família e também os sonhos imateriais como os de ter paz, buscar pela felicidade, amar e ser amado. Considere que tudo isso são desejos e sonhos legítimos e eles fazem parte da natureza humana.

Naquela época, o templo em Jerusalém ainda não havia sido edificado, ele seria construído anos mais tarde pelo filho de Davi, o rei Salomão. O texto evidencia que o rei Davi manifestava o desejo de estar na presença de Deus e pode-se afirmar que isso indicava a sua prioridade. Poderia Davi priorizar seus pedidos a Deus noutras coisas, como vitórias nas lutas, saúde, força e coragem, mas sabiamente, ele decidiu que as necessidades físicas e materiais eram secundárias diante da real possibilidade de estar diante de Deus.

Veja que a vida de Davi mostra que sua confiança em Deus não era fruto da sorte ou da simpatia divina, mas sua confiança se fundamentava nas obras de Deus em épocas passadas quando ele, Davi nem mesmo havido sido ungido a rei. As narrativas bíblicas mostram que Deus o protegeu dos animais que atacavam o rebanho de ovelhas, que ele pastoreava. O mesmo Deus lhe deu vitória sobre o gigante Golias e assim, sua trajetória antes de assumir o trono de Israel já indicava o quanto o Deus de Israel o abençoava. Ou seja, essas lembranças dos feitos divinos o levaram a não só confiar no socorro divino, mas serviram como experiências para fazer escolhas certas no tempo presente. Pense nisso!

Considere que Davi como rei sobre Israel poderia desejar inúmeras outras coisas, inclusive após o seu adultério, Deus usou o profeta Natã para dizer a Davi que havia lhe dado tudo e que poderia dar mais, caso ele assim quisesse (2 Sm 12.8). Todavia, Davi não usou dessa bondade divina e pediu tão somente pela presença de Deus, representada pela arca da aliança (Sl 27.8).

Nesse sentido compreenda a grande diferença dos pedidos atuais a Deus, quando se compara ao pedido do rei Davi. Atualmente a lista de pedidos a Deus tem sido dominada pelas coisas materiais, como casa, carro, bens e riquezas, saúde e cura de enfermidades. Logicamente que Deus tem poder para atender todas essas solicitações e muito mais que isso, todavia, raros são os pedidos pela presença de Deus nos corações. A explicação mais plausível é que talvez mudaram as prioridades, mudaram as necessidades e as escolhas atuais não se alinham com as escolhas de homens e mulheres de Deus do passado que optaram em buscar e priorizar pela presença de Deus. Conscientes ou não, tem-se que nos dias de hoje a importância no relacionamento com Deus está na busca por milagres e não na busca pelo Deus que faz os milagres acontecerem. Reflita!

“Mas o meu Deus suprirá todas as vossas necessidade..” (Fp 4.19). Noutras palavras, aquilo que o homem necessitar, certamente que Deus providenciará, entretanto, mais que pedir bens físicos, comece agora a priorizar pela presença d’ELE. Faça isso e serás surpreendido pela bondade de Deus. Abraço grande!

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe e os guarde,

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 10 Outubro 2023 22:37

10/10/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Sábado, 07 Outubro 2023 08:57

INCAPAZ

INCAPAZ

“O Senhor é contigo, homem valente” (Jz 6.12)

 

O livro de Juízes abarca um grande espaço temporal na história da nação israelita.  É o sétimo livro da Bíblia e registra um período histórico de Israel com duas particularidades distintas: a primeira é que Moisés e Josué já haviam morrido e isso gerou uma lacuna na liderança, e segundo, o povo já estava estabelecido nas terras de Canaã. Naquela época, sem uma liderança definida a narrativa diz que as pessoas faziam o bem entendiam, pois não havia rei que os governasse e assim, a balbúrdia dentre o povo se tornou uma marca que criou graves problemas, principalmente os espirituais.

Sem uma liderança ativa, o povo israelita tinha desviado e se afastado dos caminhos de Deus. Isso trouxe sérias e profundas consequências. Vindos de localidades vizinhas, midianitas e amalequitas atacavam e roubavam tudo o que encontravam pela frente, trazendo não só prejuízos econômicos, mas também os sociais e morais (Jz 6.1-13)

Veja que uma característica comum á muitas pessoas é a síndrome da inferioridade. Logicamente que existem pessoas mais capazes e mais inteligentes, existem pessoas mais fortes e existem pessoas mais esforçadas, mas em meio a tudo isso, existem também àquelas pessoas que carregam uma boa dose de vitimismo e inferioridade. Se enxergam incapazes para exercer atividades rotineiras e assim, vão levando a vida, Deus sabe até quando.

Naquele período a situação de Israel era péssima. A nação sofria com ataques dos seus inimigos que praticavam uma modalidade muito conhecida nos dias atuais: o arrastão. Os amalequitas e midianitas atacavam em conjunto e simplesmente roubavam tudo o que achavam pela frente como trigo, azeite, gado, ovelhas e camelos (Jz 6.3). Para escapar dos ataques, os israelitas cavavam buracos para esconder a colheita. Isso evidenciava que estavam sem poder de reação, sem esperança, sem expectativas de melhorias e, quando tudo caminhava para a derrocada, Deus entrou com a providência abordando um homem que carregava em seu coração o maligno sentimento de incapacidade: Gideão.

Desconfiado da aparição divina, Gideão pediu provas a Deus e Deus não só deu as provas de sua divindade como mais á frente, definiu o medroso Gideão como um homem valente e ainda lhe deu a missão de liderar seu povo diante dos ataques de seus inimigos (Jz 6.12-17). Pense!

Perceba que as pessoas gostam de marcar datas. Assim elas marcam a data de aniversário, data do casamento, o último dia do ano e, as segundas-feiras são dias dentre outros que são marcados para iniciar a temida dieta. Veja que uma atividade física, uma dieta ou um novo procedimento são alguns exemplos de datas que podem gerar expectativas, boas ou não. Entretanto, a limitação humana é um obstáculo para conhecer o dia de amanhã, todavia, importante saber que dentro da soberania de Deus, ele não vê a vida pelos olhos do homem e nem escuta pelos ouvidos humanos. Ou seja, Deus enxerga muitas possibilidades onde as pessoas acham que não vai dar em nada. Uma frase que resume bem isso pode ser escrita assim: “Deus sempre nos surpreende. quando menos se espera ELE faz coisas inimagináveis.” Noutras palavras, Deus não marca data para nos surpreender. E a narrativa mostra que Deus surpreendeu seu povo dando a liderança da nação a um homem, então tímido e medroso.

O povo israelita atravessava uma profunda crise histórica com os ataques que se repetiam a cada ano, estavam numa crise econômica com a subtração de seus bens e logicamente, enfrentavam uma profunda crise espiritual com afastamento de Deus e ainda sofriam com o empobrecimento, visto como consequência deste distanciamento de Deus (Jz 6.5-6). Mas foi justamente nesse tempo, que Deus levantou Gideão para mostrar a todos que independente da capacidade, independente da inteligência e independente de qualquer outro sinônimo de poder e coragem, é Deus quem comanda as ações e é Deus quem executa os seus próprios planos. Fraco ou forte, capaz ou incapaz, corajoso ou não, todos podem ser ferramentas nas mãos de Deus, e Deus convocou Gideão, homem com claros sinais de medo, incapacidade e de inferioridade.

“O Senhor é contigo, homem valente” (Jz 6.12). Gideão era um homem tímido e  sem nenhuma qualificação para liderança. Ele se enxergava o menor de sua tribo, se enxergava incapaz e despreparado para fazer qualquer coisa, mas Deus o chamou de valente, de valoroso, de guerreiro e de vencedor. Essas palavras qualificadoras de Deus a respeito de Gideão, mostra que o que pensamos de nós mesmos, nunca corresponde ao potencial que Deus vê em nós. A visão de Deus é diferente da visão humana. Reflita nisso!

A narrativa do livro de Juízes prosseguiu mostrando que Deus interviu e mudou a história do povo de Israel dando-lhes vitória e libertando-o das mãos de seus inimigos e simultaneamente, Deus mudou também a história do medroso e tímido Gideão que se julgava incapaz.

Talvez assim seja a sua vida. Talvez você se enxerga como inferior aos demais, com menos capacidade, com pouca habilidade e mais fraco física e emocionalmente, mas entenda que nas mãos de Deus pessoas assim podem fazer muito mais do que comumente as outras mais fortes fazem. Porque Deus olha para essas pessoas e vê habilidades que ninguém enxerga. Deus olha para essas pessoas improváveis e/ou desprezadas e enxerga potencialidades incríveis. Basta tão somente acreditar n’ELE, amém? Forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, os guarde e proteja.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

Terça, 03 Outubro 2023 23:05

03/10/2023 - CULTO "FÉ E VIDA"

Sábado, 30 Setembro 2023 23:24

30/09/2023 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Sábado, 30 Setembro 2023 15:35

CONFIANÇA

CONFIANÇA

“Em ti, Senhor, confio; nunca me deixes confundido. Livra-me pela tua justiça.”  (SL 31.1)
 

Os salmos ou poemas como alguns gostam de afirmar, foram escritos num espaço de quase mil anos e eles narram as experiências vividas por seus autores. Assim, existem os poemas que expressam a confiança, outros exaltam a fidelidade, tem aqueles que narram as dificuldades e logo após noticiam o livramento ou a providência divina. Enfim, todos os salmos apontam para um Deus que cuida, zela, fortalece nas angústias e não desampara. Se em toda a Bíblia temos Deus falando com o homem, perceba que nos salmos, pelos empregos dos pronomes na primeira pessoa, é o homem falando com Deus.

Escrito pelo rei Davi, o contexto do salmo de número 31 diz sobre a proteção divina, mostra a bondade de Deus e deixa claro que mesmo em meio aos problemas da vida, o socorro que vem de Deus faz justiça aos que n’Ele confiam.

Inserido na sociedade tem-se os órgãos estatais que proporcionam proteção ás pessoas. A segurança pública está presente em todos os locais, atendendo, socorrendo, protegendo e para isso acontecer ela se vale de muitos recursos. Evidente que existem casos de sucesso e casos de insucesso, mas de toda forma, nas catástrofes e/ou nas tragédias, é necessário confiar e acreditar que o socorro chegará de alguma maneira.

Não é nenhum segredo afirmar que os cristãos passam por muitas assolações, mas certamente que a maior delas está na incredulidade, ou seja, na falta de fé. Por isso a fé é essencial na caminhada cristã e por vezes, diante das crises, muitos desanimam, fracassam e entram em colapso justamente quando a fé deixa de existir em seu coração. Portanto, é a confiança, é a fé que mantém homens e mulheres de pé. Pense!

O texto de Davi deixa transparecer que ele estava passando por um momento de extrema angústia e por meio deste salmo, ele exterioriza a Deus sua aflição, clamando por um socorro antes que fosse afligido. Embora fosse rei, Davi não estava isento de enfrentar situações que lhe causavam mal, nem estava imune às batalhas da vida. Nas palavras do profeta Samuel, Davi era homem segundo o coração de Deus, mas também sujeito ás mesmas dificuldades e ás mesmas paixões, tanto que ao se ver acossado e sem saída, ele buscou por socorro em Deus (1 Sm 13.14).

Confiar e acreditar são verbos que todos precisam praticar. Vive-se em meio as guerras e para isso a confiança é fundamental para não ser derrotado. Logicamente que alguns falham nesse quesito, mas entenda que sempre devemos praticar a confiança. Considere que as pessoas namoram, ficam noivas e casam mediante a confiança mútua. Compra-se e vende-se mediante a confiança, que seja na mercadoria, na empresa ou no vendedor e assim, tem-se uma gama de situações onde a confiança teve lugar de destaque. Pode até acontecer dessa confiança ser quebrada mais adiante, mas tudo começou pelo ato de  acreditar.

“Mas eu confiei em ti, Senhor; e disse: Tu és o meu Deus.” (Sl 31.14). Davi expressou sua confiança em Deus e Deus entrou com a providência e não o desamparou, tanto que história de Davi é repleta de eventos onde a mão de Deus foi visível na proteção de sua vida. Considere que todos os que clamam a Deus não serão envergonhados. Entenda que não há nenhuma lógica espiritual o fato de Deus resgatar as pessoas do domínio das drogas, dos vícios e do pecado e depois abandoná-la à sua própria sorte. Ou seja, Deus estendeu a mão e tirou o homem das trevas, livrou da corrupção e da condenação que era certa, para colocá-lo sobre sua proteção mediante o seu amor e graça. Se e somente se, depois de tudo isso essas pessoas retornarem aos caminhos errados do passado, creia que foi uma escolha unilateral delas, não foi uma direção divina. Reflita!

“Bendito o homem que confia no Senhor e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às aguas, que estende as suas raízes para o ribeiro e não receia quando vem o calor, mas a sua folha fica verde; e, no ano de sequidão, não se perturba, nem deixa de dar fruto” (Jr 7.7-8). Noutras palavras, aquele que confia em Deus pode até (sentido de alcance) passar por situações adversas, complicadas e complexas, enfrentar lutas e tempestades, todavia, como sua crença está respaldada em Deus, a vitória e o sucesso virão com certeza. Guarde isso!

Portanto, descanse em Deus e não deposite sua confiança no governo, na economia, nos amigos, nos colegas e parentes para que não seja atingido pela decepção e frustração, porém, deposite sua confiança no Senhor e serás bem sucedido. Hoje, diante de tantas fraudes, de tantos enganos e de tantas máscaras, mais que nunca é preciso olhar para os céus e acreditar que o socorro virá de cima, do alto, afinal de contas, Deus não falha! Abraço forte.

Jesus Cristo Filho de Deus abençoe sua vida e seus projetos,

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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