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Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 09 Dezembro 2023 22:02

MÁSCARAS

MÁSCARAS

 

Não somos como Moisés, que punha um véu sobre a face para que os filhos de Israel não olhassem firmemente para o fim daquilo que era transitório.”  (2 Co 3.13)

 

Segundo os historiadores, a segunda carta de Paulo à comunidade cristã na cidade de Corinto foi enviada pouco tempo depois da primeira, cerca de um ano. Se na primeira carta Paulo respondeu algumas questões sobre o casamento, sobre alimentos e ainda deu instruções doutrinárias, na segunda carta ele praticamente se defendeu das acusações que aqueles irmãos levantaram contra ele. Dentre as diversas acusações, Paulo foi acusado de ser um farsante, pois não tinha nenhuma carta que o apresentasse à igreja (2 Co 3.1). Foi acusado ainda de ser um impostor, pois as suas cartas escritas eram fortes, mas os seus discursos e a sua oratória eram tida por fracas (2 Co 10.10). Também foi acusado que não era apóstolo coisa nenhuma e que não falava por Cristo (2 Co 13.3). Ou seja, a igreja de Corinto era mesmo complicada. Imagine!

Ambientando o texto, tem-se que Paulo abordou um assunto que já naquela época tinha muita importância dentro do cenário religioso: a transparência das ações dos irmãos (2 Co 3).

Veja que as autoridades, principalmente as públicas, escondem muita coisa do povo. Elas possuem técnicas e leis que foram criadas para iludir as pessoas. Diversos atos e ações governamentais recebem o carimbo de sigilo por longos anos. Quando terminar o sigilo, tanto a autoridade como as pessoas daquela época já morreram e nada mais se pode fazer. Essa duplicidade de postura ou de comportamento tem sido comum tanto no setor público como no setor privado.

No livro de Êxodo, pela narrativa do próprio Moisés, consta que ele subiu ao Monte Sinai para receber as tábuas da lei. Naquele lugar, Moisés ficou por quarenta dias e ao descer para mostrar a lei ao povo de Israel, o rosto de Moisés resplandecia. Aquele brilho no rosto do grande patriarca ofuscava as pessoas e para falar ao povo Moisés usou um véu que impedia as pessoas de verem sua fisionomia. Acontece que o brilho foi acabando lentamente, mas Moisés continuou usando o véu para que o povo continuasse pensando que o seu rosto ainda brilhava. Ele persistia em usar o véu para que as pessoas continuassem admirando sua espiritualidade.

Quando o brilho acabou, Moisés continuou  na mesma prática, ou seja, sozinho dentro de sua tenda, ele era uma pessoa, mas quando saía para tratar as questões com o povo, ele usava o véu, era portanto, o homem do véu. Resumindo, Moisés continuava sendo Moisés, só que vivendo em duplicidade de vida. O véu era uma fachada, uma máscara que escondia um rosto sem brilho (Ex 34.29-35).

“Não somos como Moisés que punha véu sobre o rosto…”(2 Co 3.13). Paulo chamava a atenção daqueles irmãos no sentido que eles, enquanto novos convertidos ao cristianismo, entendessem que a vida deles deveria estar firmada na verdade e na transparência dos comportamentos. Eles não poderiam viver em duplicidade de vida, dentro da igreja era de uma forma e fora do ambiente religioso, eles seriam outra coisa. Paulo mostrava que a vida cristã estava fundamentada na verdade, sem o uso de cortinas de fumaça para camuflar as realidades de cada um. “Não somos..”, Paulo se insere no texto deixando transparecer que era um homem autêntico, transparente e que não escondia nada de ninguém, aliás, a vida passada de Paulo já era por demais conhecida de todos eles.

Entenda bem que nos dias atuais muita gente ainda faz uso de máscaras e véus para esconder coisas que eles mesmo não gostam que sejam vistas. Hoje, muitos usam véus para esconder suas fraquezas e deficiências. São pessoas que fingem ser o que não são, declaram o que não sentem e orgulhosas, pregam o que elas mesmo nunca praticaram. Utilizando o véu do orgulho, são pessoas que até oram, mas não demonstram nenhuma fé. É gente que afirma sem acreditar no que elas mesmo declaram. Orgulhosas, são pessoas que confessam com a boca, todavia, negam no coração. Usando véus para esconder suas deficiências espirituais, essas pessoas até cantam, mas não demonstram nenhuma espiritualidade de adoração, adoram mecanicamente. Noutras palavras, usando máscaras, essas pessoas estão fisicamente dentro das igrejas, mas espiritualmente estão muito distantes.

Entenda que uma existência em duplicidade não pode ser uma opção e nem mesmo uma proposta de quem quer que seja. Deus não quer homens e mulheres mascarados, de vida dupla e muito menos crentes de fachadas. Deus quer gente quebrantada e contrita e que abram seus corações a pureza do evangelho. Infelizmente, hoje existem muitos cristãos de fachada, vivendo e enganando seus pares, mas compreenda que ninguém cresce em sabedoria e ganha maturidade espiritual levando uma existência em duplicidade. Amém? Um forte abraço

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 05 Dezembro 2023 22:47

05/12/2023 - CULTO "FÉ & VIDA"

Segunda, 04 Dezembro 2023 13:06

DESÂNIMO

DESÂNIMO

Pelo que, tendo este ministério, segundo a  misericórdia que nos foi feita, não desfalecemos;” (2 Co 4.1)

 

Paulo escreveu duas cartas a uma mesma igreja, igreja essa que estava localizada na cidade grega de Corinto. A primeira carta, ele respondeu algumas questões sobre casamento, comidas e relacionamentos, inclusive advertiu a igreja sobre divisões que estavam em andamento no meio deles. Na segunda carta, Paulo faz a defesa de seu apostolado diante de algumas acusações dos mesmos irmãos  (2 Co 11.5-6). Segundo os estudiosos entre a primeira e a segunda carta, se passaram pouco mais de um ano.

A passagem acima está ambientada no bloco comparativo entre a antiga e a  nova aliança, chamando a atenção dos novos convertidos para não desanimarem da caminhada que eles haviam iniciado quando acreditaram nas boas novas do evangelho (2 Co 4.1-6).

Compreenda que a humanidade não era e nem é merecedora, mas a nova aliança foi dada pela misericórdia de Deus, concedida por meio do sacrifício de Jesus na cruz do calvário. Enquanto a velha aliança estava focada no que o homem era capaz de realizar, a nova coloca o foco e o mérito da justificação na cruz de Jesus. Essa é a grande diferença entre as duas alianças. Uma instituída pela lei de Moisés, outra pelo sublime sacrifício de Jesus. Na antiga o homem era o centro e tudo tinha a ver com sua capacidade e inteligência, todavia a nova deixa claro que nada vem do próprio homem, mas de Deus que se compadece. Resumindo: o homem é justificado pela justiça de Deus.

Perceba que nos dias atuais é muito fácil a pessoas vivenciarem o esgotamento emocional. Quanto ao físico nem se fala diante de tantas pessoas cansadas, prostradas frente as grandes lutas do dia a dia. Todavia, grande parte dos esgotamentos emocionais possuem origem em amizades possessivas, relacionamentos tóxicos onde o outro faz exigências de sempre querer mais. Profissionais da saúde já deram um nome a essa patologia de extrema exaustão: síndrome de Burnout. Perceba que nos dias atuais existem metas para tudo e as pessoas precisam produzir. Nesse sentido é fácil se frustrar com as injustiças e mais fácil ainda é ficar decepcionado com a empresa onde trabalha, decepcionar com amigos, com a  igreja e até mesmo se decepcionar com Deus. Nesse embaralhado, as pessoas desacreditam em tudo e surge a pergunta de onde está a solução para esses desencontros? A resposta está em Jesus, força capacitadora que mantém homens e mulheres firmes e inabaláveis nos momentos cruciais da existência humana. Reflita!

Saiba que o apóstolo Paulo era fariseu e membro atuante da religião judaica. Era um religioso que tinha zelo e compromisso com os rituais judaicos. Sua firmeza e comprometimento com a fé judaica fez dele um líder respeitado, nas reuniões do Sinédrio ele era ouvido e consultado (At 9.1-2). Entretanto, depois de sua conversão ele sofreu intensa perseguição dos seus amigos ‘judeus’. Ou seja, num instante ele passou de algoz à vítima, de opressor a oprimido e como num passe de mágica, Paulo virou um traidor do judaísmo. Foi perseguido pelos romanos, pelos irmãos judeus e por toda sorte de gente que agora o enxergava como inimigo do povo (2 Co 11.25-28).

É bem provável que situação semelhante com a que aconteceu com Paulo, tenha também acontecido com muitos homens e mulheres depois que se converteram ao Evangelho de Jesus Cristo e que entenderam o valor do sacrifício de Jesus. Veja que para essas pessoas, os amigos sumiram e se tornaram inimigos, a solidão e o desânimo bateu na porta e diante dessa intensa pressão social para voltar ao mundo das antigas práticas pecaminosas, muita gente se angustia com as críticas, afinal “virar crente se tornou um tsunami na sua vida”. Entenda bem que assumir compromisso com a verdade do evangelho, enaltecer e praticar a moralidade, elogiar e levar a vida com honestidade são coisas que vão trazer mesmo a rejeição de muita gente. Afinal de contas, o crente verdadeiro não tem compromisso com os vícios do álcool, do tabaco, não participa mais das festinhas e longe de tudo isso, ele vai conduzir sua vida de maneira íntegra e harmoniosa. Mas essa rejeição não pode e nem deve ser motivo para desanimar da fé cristã. Pense!

Infelizmente o desânimo chega para muitas pessoas quando elas se encontram diante dessa ilusória pressão social, e nesse momento elas perdem a esperança e se afastam do convívio entre os irmãos, porque simplesmente  deixam de olhar pra Jesus e colocam seus olhos nas críticas e nas rejeições. Mas é importante entender que o que mantém o crente firme na vida cristã é a certeza para onde ele que está caminhando: a vida eterna com Cristo. Reflita!

O texto deixa evidenciado que Paulo nutria forte preocupação com os irmãos da cidade de Corinto e escreveu que eles não deveriam desanimar diante das dificuldades e das provações que chegavam a todo instante. Paulo afirmava em bom tom que eles deveriam ser firmes e constantes na caminhada cristã, pois o trabalho deles em perseverar diante de Cristo não seria em vão no Senhor (1 Co 15.58). Resumindo: dificuldades, lutas, privações, desencontros e até mesmo perseguições fora e dentro dos ambientes religiosos podem sim acontecer, mas diante de tudo isso, não desanimar faz parte da vida cristã. Portanto, continue firme, marchando corajosamente para a frente, pois o reino de Deus é eterno e imutável. Aliás, nos desencontros da vida, não é sobre quem te sustenta nos momentos mais difíceis, mas é sobre quem não nunca te abandonou: Jesus!  Um forte abraço.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe,

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Domingo, 03 Dezembro 2023 22:01

03/12/2023 - CULTO DE ADORAÇÃO A DEUS

Sábado, 02 Dezembro 2023 22:43

02/12/2023 - CELEBRAÇÃO DA CEIA DO SENHOR

Terça, 28 Novembro 2023 22:19

28/11/2023 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 26 Novembro 2023 23:56

26/11/2023 - CULTO DE LOUVOR A DEUS

Sábado, 25 Novembro 2023 20:29

SELEÇÃO

SELEÇÃO

“Partindo Jesus dali, viu um homem chamado Mateus sentado na coletoria e disse-lhe: Segue-me! Ele se levantou e o seguiu.” (Mt 9.9).

 

Mateus foi discípulo de Jesus e exercia o trabalho de cobrador de impostos e tributos para o governo de Roma em desfavor de seus compatriotas. Escreveu o seu evangelho aos judeus, deixando claro que Jesus era filho de Abraão e filho de Davi. Citou que Jerusalém era a cidade santa, dois registros que eram de grande valor ao povo judeu (Mt 4.5). A passagem acima está contextualizada no convite de Jesus aos doze homens que fizeram parte de seu ministério (Mt 4.18-22 e Mt 9.9).

Um dos grandes desafios que as pessoas tem na vida é decidir bem e mais que decidir bem, é acertar a decisão diante das leituras corretas das realidades que estão vivenciando. Infelizmente muita gente perde o time das grandes seleções da vida e mais tarde descobrem que não há como resolver aquilo que deixou de ser selecionado lá trás. Uma oportunidade de trabalho, um concurso ou um evento importante são exemplos de situações que deveriam ser selecionadas no tempo oportuno e não foram. Um ditado popular diz que as águas que passam debaixo da ponte não voltam jamais.

A narrativa de Mateus diz que Jesus enxergou Pedro e André, dois irmãos pescadores e os convidou a largarem as redes de pesca e serempescadores de homens. Imediatamente as redes de pesca que faziam parte de suas rotinas foram abandonadas. Mais adiante Jesus fez o mesmo convite a outros dois irmãos, Tiago e João. Eles também deixaram o barco, as redes e os apetrechos de pesca e o seguiram. Noutro dia, foi a vez do convite ser estendido a Mateus e prontamente foi aceito (Mt 4.18-22; Mt 9.9).

Considere algumas semelhanças tanto na seleção de Jesus como nas respostas desses cinco homens. A todos eles, o convite foi para o seguirem e nenhum dos cinco, estabeleceu qualquer condição para aceitar o chamado. Simplesmente ouviram, obedeceram e seguiram Jesus sem nenhum questionamento. Ao serem selecionados, veja que não houve qualquer negociação de prazo, de horário ou pedido de folgas nos finais de semana. Nem se falou das condições do discipulado quanto á carga horária dos dias e das horas a serem empenhadas. Ninguém questionou sobre comida e local de pernoite ou mesmo quanto deixar suas famílias. Nenhum deles disse coisa alguma que pudesse ser obstáculo ao convite de Jesus. Pense!

Quanto a Mateus, especificamente, perceba que sua aceitação exigiu renúncia ao status, ao salário e á posição social. Quanto a Simão, André, Tiago e João, atente que o convite requereu o abandono de bens materiais, do barco, das redes e do dinheiro  a ser arrecadado pela venda dos peixes. Todos esses cinco homens tinham trabalho, uma renda, uma profissão, tinham estabilidade e segurança. Nenhum deles condicionou sua agenda pessoal para aceitar o convite. Tudo aconteceu de forma imediata e muito rápida. No jargão popular, era pegar ou largar! Noutras palavras, o convite de Jesus a estes homens implicou numa rendição completa, imediata e praticamente instantânea. E complementando, entenda também que Jesus não buscava parceiros ou sócios para algum empreendimento ou um novo negócio, Jesus selecionava seguidores que antes de qualquer coisa, deveriam aceitar o convite, renunciar ás suas vidas particulares, aprender sua doutrina e lhe obedecer. Guarde isso!

Depois de selecionados, a vida daqueles cinco homens nunca mais foi a mesma. Eles mudaram a história de vida deles próprios e conseguiram mudar a história de muita gente, anunciando a salvação, promovendo curas e libertando milhares de pessoas da culpa e das prisões espirituais usando o nome poderoso de Jesus. Sem sombras de dúvidas, eles viveram intensamente o reino de Deus. Reflita!

“vem e segue-me.” (Mt 9.9). E esse mesmo convite continua ecoando em nossos dias. Ninguém pode ignorar o chamado amoroso de Jesus para uma mudança de vida, para uma mudança comportamental e principalmente para uma mudança espiritual. Jesus continua convidando e o convite é para agora, é para hoje. Inclusive aos que conhecem o evangelho e estão numa vida longe de Deus, levando suas existências de maneira desequilibrada, bagunçada e atrapalhada. Entenda que todos os dias existe a chance das pessoas, crentes ou não, de se renderem a esse convite para uma incrível e necessária mudança de vida. Com Jesus, a vida será diferente, os maridos serão melhores, as esposas serão melhores, os filhos serão melhores, os empresários e comerciantes se tornarão melhores pessoas e até mesmo quem é cristão e ainda não se posicionou, se tornará um cristão melhor em todos os aspectos. Ou seja, tudo melhorará quando se aceita o convite para seguir Jesus. Creia nisso, mude sua vida e você mudará também a vida de muitas pessoas ao seu redor. Um forte abraço!

Jesus Cristo continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

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