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Milton Marques de Oliveira - Comunidade Evangelística Ouvindo o Clamor das Nações
Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 19 Agosto 2015 13:25

SUPERAÇÃO

SUPERAÇÃO

“Havia ali um homem chamado Zaqueu, o qual era chefe de publicanos e era rico.    Este procurava ver quem era Jesus, e não podia, por causa da multidão, porque era de pequena estatura;” Lc 19.2-3

O Evangelho Segundo Lucas é conhecido pela precisão de seus registros, uma vez que foram presenciados por testemunhas oculares (Lc 1.2-3) e isso, mostra evidentemente o cuidado do escritor em suas pesquisas para reunir todas as informações. Os dois versículos que sustentam este texto estão contextualizados no bloco de versículos que narram a conversão do judeu de nome Zaqueu (Lc 19.1-10).

Sobre Zaqueu, tem-se que no século primeiro, o Império Romano dominava toda a região da Judéia e para sustentar sua máquina de guerra, impunha aos judeus a cobrança de impostos, pedágios e taxas. Quando criança Zaqueu deve ter cumprido os rituais judaicos como a apresentação no templo,  a circuncisão e deve ter participado das festas judaicas. Agora atuava como cobrador de impostos para o governo romano e isso, obviamente, era motivo de seus compatriotas o odiarem.

Como era de pequena estatura, ele superou seus limites para encontrar-se com Jesus e o final da narrativa são os dizeres do Mestre, quando diz: “hoje veio salvação a esta casa” (Lc 19.9). Para ver Jesus, mostrar arrependimento, ser outra pessoa e ganhar a salvação, ele não mediu esforços e o obstáculo da altura foi superado quando subiu na árvore.

Diariamente é ofertado ás pessoas diversas oportunidades de não só encontrar-se com Jesus, mas oportunidades de usufruir de sua misericórdia e de receber bênçãos, todavia, elas perdem essas oportunidades quando não conseguem superar as barreiras que impedem essa aproximação. Esses desafios impeditivos vencem pela simples razão das pessoas não lutarem com todas as suas forças quando a oportunidade aparece.

Orgulho, medo e a vontade de desistir não podem ser obstáculos para que as bênçãos de Cristo alcancem as pessoas. Quando surgiu a oportunidade, Zaqueu se adiantou ante a multidão e venceu o desafio da estatura. Quantos deixam de receber algo da parte de Deus porque não conseguem vencer a si mesmo?

O cego Bartimeu superou e venceu o desafio daqueles que o repreenderam ao clamar pela misericórdia do Filho de Davi (Lc 18.38) e foi curado. Não perdeu a oportunidade. Da mesma forma a mulher Cananeia vislumbrou a chance de superar e vencer o desafio de não ser judia, ela jogou-se aos pés de Jesus, clamando pela libertação de sua filha (Mc 7.25) e recebeu sua benção. Também não perdeu a oportunidade. Há diversos exemplos na Bíblia de pessoas que foram abençoadas porque venceram e superaram os seus próprios limites.

Deus conhece nossas fraquezas e nossos limites. Veja que Paulo quando escreveu aos integrantes da igreja em Corinto, deu ênfase sobre a fidelidade de Deus que não permitiria tentações, além daquelas que eles poderiam resistir e disse mais: juntamente com a tentação, Deus providenciaria um livramento (1 Co 10.13), ou seja, Deus daria as estratégias para vencer os desafios.

Todos possuem fraquezas e limitações, todavia, existem oportunidades que são únicas, daí a necessidade de superar os desafios, os obstáculos e os próprios limites. Observe que devido a falta de crença em Deus, uma geração do povo de Israel não entrou em Canaã e, comparativamente não deixe que o orgulho, o medo, as angústias e as aflições o impeçam de aproximar-se de Jesus.

Supere seus limites! Deus tem projetos maravilhosos para seus filhos (Jr 29.11), amém?

Jesus Cristo, filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

Quarta, 12 Agosto 2015 13:28

DÍVIDAS

DÍVIDAS

“Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir? Lc 14.28”

 

Dentre os diversos ensinamentos de Jesus aos seus discípulos, tem-se segundo os estudiosos, que o Mestre com muita frequência empregava cenas do cotidiano da época como ilustração e, na passagem acima, destaca-se a importância do planejamento em nossas vidas, principalmente como forma de evitar as dívidas. Este evento foi registrado somente por Lucas e é contextualizado em apenas três versículos (Lc 14.28-30).

No século I, toda a Palestina vivia sob a ocupação militar do Império Romano, que subjugava todos os habitantes com cobranças de impostos, taxas e pedágios. Eram comuns que até mesmo judeus fossem cobradores de impostos de seus compatriotas. Veja que Zaqueu era judeu e foi cobrador de impostos, outro foi Mateus, o mesmo que foi chamado por Jesus para ser seu discípulo e mais tarde escreveu o Evangelho que leva seu nome.

Não se sabe ao certo que situação real Jesus empregou para dar este ensino sobre um tema que até hoje desperta paixões. No governo, o planejamento ocupa ministério e dá emprego a muitas pessoas, nas empresas privadas que não ousam planejar, o futuro é incerto e nas atividades pessoais, o planejamento é vital para evitar aborrecimento e dores de cabeça.

Contextualizando os três versículos, percebe-se que Jesus ensinava que as atividades que demandasse tempo e recursos, mesmo aquelas menores, deveriam ser precedidas por um plano que contemplasse o cálculo das despesas e que se pensasse o quanto seriam gastos na realização daquilo que se propunha em realizar para evitar o constrangimento de executar somente a metade da obra, ou nem isso.

No século 4 A.C, eram comuns que os judeus contraíssem dívidas junto aos seus compatriotas para o pagamento de impostos ao rei (Ne 5.4) e anos mais à frente, já na época de Jesus isso não era diferente. Quase toda a população sobrevivia da agricultura, com pouca renda e os cobradores de impostos do Império Romano não davam trégua, assim, eram comuns, dada a lei que vigorava na época, que chefes de família disponibilizassem algum membro familiar como escravo para pagamento de dívida (Ne 5.5), ou que fosse ele preso ou mesmo vendido (Mt 18.25-34).

Obviamente que nos dias de hoje nada disso acontece, mas ainda hoje, tem-se uma gama de famílias endividadas pela absoluta falta de planejamento. Atualmente o país passa por um momento complicado na economia, pouca oferta de crédito, com juros e inflação nas alturas e segundo os economistas, essa crise pode durar mais um ano. Empresas estão demitindo trabalhadores aos milhares porque não conseguem vender seus produtos.

Tem-se que as pessoas criam dívidas quando adquirem produtos e mercadorias sem necessidade ou porque foram convencidos a comprar pela onda consumista do comércio, agiram precipitadamente e não tiveram meios para quitação dos débitos.

Perceba que as dívidas trazem uma série de desconforto no seio familiar, compreenda que às vezes vale a pena poupar um pouco e adquirir o produto a vista, inclusive com desconto.

É bom que se diga sobre a existência das boas dívidas (compra da casa própria, tratamento de saúde, educação, etc.), entretanto, há dívidas que poderiam ser perfeitamente evitadas se a pessoa meditasse no versículo em destaque, principalmente nas compras por impulso ou de produtos supérfluos.

Sejamos, portanto, sábios e conhecedores da Palavra de Deus para compreender que a inadimplência do crente em Jesus Cristo junto ao comércio, compromete sua postura ante aos incrédulos, trazendo embaraço à obra do Senhor. Amém?

Jesus Cristo, filho de Deus os abençoe!

 

Milton Marques de Oliveira

 

 

 

Sexta, 07 Agosto 2015 19:37

CERTIDÃO DE ÓBITO

CERTIDÃO DE ÓBITO

“Fomos, pois, sepultados com ele na morte pelo batismo; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos pela glória do Pai, assim também andemos nós em novidade de vida. Rm 6.4”.

A passagem bíblica que sustenta o título, foi extraída de um bloco maior de versículos e diz sobre a união dos crentes com Cristo, na morte e na ressurreição, daí surgiu este título.

A carta aos Romanos trata de maneira profunda sobre a doutrina da salvação e da justificação dos pecados pela fé em Cristo Jesus. Paulo ainda não havia colocado seus pés em Roma quando ditou esta carta (Rm 16.22), mas aquela cidade já contava com uma igreja, fato esse demonstrado quando Paulo foi levado preso e recepcionado por alguns irmãos (At 28.15).

O batismo citado no versículo em destaque é o batismo nas águas por imersão, um dos mandamentos deixados por Cristo a todos os que o aceitam como seu suficiente Salvador (Mt 28.19-20). Esse batismo é um testemunho público do crente como parte de sua confissão de fé e, simbolicamente significa a sua “morte” para o mundo. Dessa “morte”, tem-se a expedição de uma certidão de óbito, certificando que o crente batizado nas águas, é agora nova criatura em Cristo Jesus, ou seja, morreu para o mundo.  Assim, tem-se um vivo, de posse de uma certidão de óbito. Um grande contraste!

Essa certidão de óbito do crente para o mundo implica que doravante, ele passa a conhecer toda a realidade da união que estabeleceu com Jesus Cristo. Passa a identificar-se com Cristo na morte e na ressurreição.

Na morte, a outrora vida de pecados do crente, deixa de existir. A natureza humana, de índole má, velha e corrupta e a tendência para o mal são deixadas para trás. Aquele velho homem (gênero humano) simplesmente acaba e morre (Rm 6.6). E na ressurreição, surge um novo homem, transformado, revestido do novo (Cl 3.8-14), que se considera morto para o pecado, mas vivo para Deus em Cristo Jesus (Rm 6.11).

Batizado nas águas, o crente se submete de uma vez por todas e para sempre, como “vivo” para ser propriedade exclusiva de Jesus. Agora liberto da escravidão do pecado e livre das maldades e das práticas mundanas, apresenta-se a Deus, pronto para obedecer e fazer a Sua vontade.

Tem-se que a obediência a Deus e o pecado são dois tipos de senhores. Antes, o homem era escravo do pecado, lhe devia favores e obediência. O salário era a morte certa e o inferno sua moradia eterna. Neste estado, o homem estava morto para Cristo e vivo para o pecado, entretanto, pelo vínculo criado por meio do batismo nas águas com Cristo, o crente simplesmente troca de patrão. “Morre” para o pecado, abandona esse patrão e torna-se servo de Deus, tendo obviamente uma nova vida. Essa certidão de óbito do novo homem é o passaporte para uma vida transformada, uma vida que irradia uma alegria duradoura que só Jesus pode dar.

O apóstolo Paulo, outrora um fervoroso zelote, guardião da lei, fariseu convicto, extremamente radical e fiel cumpridor de seus deveres quanto às perseguições dos seguidores de Jesus, é o típico caso de homem que teve sua vida transformada. E ele mesmo nos ensina que se alguém está em Cristo, nova criatura é, as coisas velhas já passaram, eis que tudo se fez novo (2 Co 5.17). Amém?

Jesus Cristo, filho de Deus os abençoe!

Milton Marques de Oliveira

 

Quarta, 29 Julho 2015 15:38

CARTÃO AMARELO

CARTÃO AMARELO

“Porque passamos a ser participantes de Cristo, desde que, na realidade, nos apeguemos até o fim à fé que nele depositamos desde o início; Hb 3.14”.

 

A carta aos Hebreus, cuja autoria é desconhecida, é extremamente relevante no contexto bíblico do Novo Testamento, justamente por mostrar de maneira plena não só a superioridade de Cristo ante a lei mosaica, mas acima de tudo em apresentá-lo como nosso intercessor junto ao Pai celestial (Hb 7.24-25). O versículo que sustenta este texto está contextualizado no bloco que se inicia no v. 7 e encerra-se no v. 19 do capítulo 3 da epístola aos Hebreus.  

Embora os estudiosos sustentem que esta carta tenha sido escrita para um público específico (judeus cristãos), interessante atentar para a atualidade de seu ensino, notadamente quando os crentes em Jesus dos dias atuais, enfrentam uma série de obstáculos vindos de dentro das igrejas, como a difusão de teologias modernas que em nada se assemelham aos ensinamentos de Jesus e tampouco foram inspiradas pelo Espírito Santo. E vindos de fora para dentro das igrejas, percebem-se determinados modismos, como danças sensuais e músicas (louvores?) com ritmos mundanos, mais voltados para animar a igreja e satisfazer a carne, do que efetivamente louvar a Deus.

Pode-se imaginar que o autor da carta aos Hebreus estivesse preocupado com os irmãos, que novos na fé cristã, enfrentassem toda a turbulência e pressão dos judeus não cristãos. Aqueles irmãos, recém-saídos do judaísmo, ainda tinham sua fé em Cristo mesclada com os ritos judaicos e, além disso, pesava o aspecto familiar já que nem todos os familiares haviam se convertido á fé cristã. Se pelos rituais judaicos podiam ver e tocar nos sacrifícios, a fé em Jesus era algo intangível (Hb 11.1) e daí surgia o conflito, ensejando a necessidade de adverti-los a manterem a fé em Cristo. Algo como se numa partida de futebol, fosse empregado o cartão amarelo, um sinal de advertência.

Atualmente, observa-se que as pessoas se convertem a Cristo e por motivos diversos, vacilam na fé, não perseverando nos caminhos que levam a uma vida santa e dedicada a Deus. Já outros, antigos na fé e que podiam até serem mestres (Hb 5.12), se excedem em heresias, desanimam e perdem o entusiasmo, atraídos que foram pelas novas teologias e modismos (armadilhas de Satanás). Dentre os novos na fé, percebe-se que muitos ainda carregam dentro de si, o formalismo e os rituais religiosos que outrora praticavam e veneram o misticismo que antes se apegavam.

A fé em Cristo Jesus não pode ser mesclada com religiosidade, mas deve estar alinhada com a verdade contida na Bíblia Sagrada. Jesus é suficiente e isso basta (1 Tm 2.5), ou seja, entre nós e Deus, o único mediador é Cristo, concorda comigo?

Convertendo a Cristo, a pessoa deixa tudo para trás, inicia-se uma nova vida e passa a ser participante de Cristo, desde que observe a condicionante de reter firmemente a confiança (fé) que foi depositada em Cristo até o fim. Tem-se normal as conversões de tantas pessoas, quando na verdade, raras ou mesmo nenhuma delas se mantiveram efetivamente aos pés de Cristo e demonstraram a fidelidade requerida. Na verdade, essas pessoas retroagiram e sobre isso, Pedro não só ensinava como fazia sérias advertências (2 Pe 2.22).

Referente as heresias e modismos que permeiam a igreja de Cristo, Paulo já instruía que elas podem até ter alguma aparência de sabedoria, mas não são de valor nenhum senão para satisfação  da carne e do ego dos que as trazem para dentro da igreja (Cl 2.22).

No evangelho Segundo Mateus, Jesus disse que aquele que perseverar até o fim, será salvo (Mt 24.13), assim, a advertência registrada na carta aos Hebreus é atualíssima, tanto no sentido de perseverar na fé como em procurar conhecer mais a Palavra de Deus e a fonte de seu Poder (Mt 22.29), amém?

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

Terça, 28 Julho 2015 12:10

27/07/2015 - Culto com Poder e Milagres

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