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Milton Marques de Oliveira

Milton Marques de Oliveira

Sábado, 06 Abril 2024 20:24

CONTROLE

CONTROLE

“E, percorrendo a região frígio-gálata, tendo sido impedidos pelo Espírito Santo de pregar a palavra na Ásia” (At 16.6).

Lucas, o autor do livro de Atos dos Apóstolos, esteve presente em boa parte da narrativa de seu livro. Ele acompanhou o apóstolo Paulo nas vagens missionárias, fazendo um verdadeiro relato do avanço da fé cristã no mundo de então. Sob os olhos atentos de Lucas, se percebe o quanto o Espírito Santo conduziu e controlou as visitas e as viagens, sendo determinante para o progresso do evangelho.

O capítulo 16 de atos mostra que a vontade e o desejo de Paulo não estavam alinhados com os propósitos de Deus, entretanto, mostra também que o mesmo Paulo entendeu perfeitamente a sinalização divina, sendo obediente para mudar o curso de sua viagem (At 16.6-12).

Nem sempre as vontades pessoais estão alinhadas com o que Deus tem para as pessoas. Isso fica evidente quando as escolhas e decisões de muita gente desembocam em resultados negativos e, por que não dizer, catastróficos.  Perceba que o apóstolo Paulo estava viajando e em dado momento, ele deliberou ir para um destino. Deliberou no seu coração, porque  embora seu projeto fosse o de pregar o evangelho, anunciando a salvação por meio de Jesus Cristo, esse projeto não foi validado por Deus. Paulo tinha um projeto em mente e quis executá-lo, mas Deus tinha outro (Pv 19.21). Simples assim! 

Atente bem que Paulo idealizou dois projetos evangelísticos. Primeiro quis ir para a região da Ásia e depois eles viajariam para a cidade de nome Bitínia, e em ambos os lugares, Deus manifestou-se pela negativa. Veja bem, o projeto era ótimo, eles iam para pregar o amor de Deus e a salvação e mesmo assim, Deus disse não. Foi aí que eles se deslocaram para a cidade de Trôade e foi lá que Deus se manifestou em sonhos ao apóstolo orientando sua viagem para uma direção totalmente contrária àquela que ele havia imaginado (At 16.9). Reflita aqui sobre a soberania de Deus!

O interessante desta orientação é que nem sempre, mesmo as pessoas mais ousadas e instrumentalizadas por Deus podem estar corretas em suas deliberações. Veja que Paulo era um homem temente a Deus, sua  obra missionária mudou o mundo daquela época e até hoje influencia o cristianismo com sua doutrina, todavia, ainda assim, sua vontade não passou pelo crivo do Espírito Santo, que não só o impediu de desenvolver a missão como se revelou a ele, dando o direcionamento correto, na visão celestial.

Outra particularidade nessa narrativa está na sensibilidade de Paulo em ouvir o que Deus estava falando. Isso é fantástico, pois após as tentativas, ele poderia muito bem parar e descansar, mas se mostrou sensível ao Espírito Santo para ouvir o que Deus queria. E ouvindo a voz de Deus em sonhos, eles se mostraram prontos a seguir a revelação dada por meio da visão celestial (At 16.9).

Considere que desde a conversão de Paulo o seu ministério de evangelização foi marcado por inúmeros eventos. Ele não parava, tinha uma agenda dinâmica e muito agitada, com muitos compromissos, com viagens para todos os lados. Paulo plantou inúmeras comunidades cristãs, doutrinou diversas igrejas, ora estando presente e ora por  meio de cartas. Enfim, sua caminhada cristã foi de uma entrega plena e verdadeira (At 9.15).

A narrativa de Lucas mostra que eles ficaram em Trôade e nessa cidade não existe nenhum registro de curas, de ensinos, de orações ou de pregações nas sinagogas, se é que essa cidade tinha uma. Trôade foi um lugar de espera. Naquela cidade Deus estava dando a eles um tempo para alinhar as diretrizes da missão. E isso só acabou diante da visão direcionando-os para a Macedônia onde houve conversão, curas e milagres (At 16 13-40).

Entenda bem que nem sempre as revelações de Deus aos seus tem sido ouvida e executada. Infelizmente, ainda se faz muitas coisas de Deus e para Deus conforme as vontades pessoais e os resultados mostram por si. Compreenda que não basta ter bom ânimo e nem coragem para levar o amor de Deus às pessoas, pois antes de tudo, é necessário sabedoria e discernimento para reformular estratégias, para repensar planos e humildade para corrigir rotas, conforme a vontade celestial. Deus é o dono da obra,  os homens, são meros instrumentos. Portanto, é primordial saber ouvir o que o Espírito Santo tem para dizer, amém? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre!

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Terça, 02 Abril 2024 23:25

02/04/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Sexta, 29 Março 2024 14:12

PÁSCOA

PÁSCOA

“No dia seguinte, viu João a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o Cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!”(Jo 1.29)

O contexto dessa passagem está no momento que João, filho do profeta Zacarias, avistou Jesus e declarou solenemente que, ele, Jesus era e continua sendo o cordeiro que tira o pecado do mundo, ou seja, Jesus é o libertador dos aprisionados pelo pecado (Jo 1).

João, desta vez o que foi discípulo de Jesus, deixou claro que escreveu seu evangelho para que todos creiam que Jesus é o Filho de Deus(Jo 20.31). Certamente que João foi o discípulo de Jesus que mais escreveu. É de sua autoria três cartas, o quarto evangelho e o livro de Apocalipse. Durante o ministério de Jesus, João esteve muito próximo do Mestre, convivendo e presenciando todos os eventos que Jesus participou. Uma característica de sua narrativa está no final de seu evangelho, quando ele afirma que se fossem escritos todos os milagres operados por Jesus, não haveriam livros bastantes para registrá-los (Jo 21.25).

Quando se fala sobre a páscoa, rapidamente as pessoas imaginam os doces e os chocolates que irão degustar. Interessante que conscientes ou não, existe mesmo essa associação de páscoa com as guloseimas, afinal, esse entendimento virou um comércio muito rentável, que diga os comerciantes e lojistas. Entretanto, a páscoa não está associada com aquilo que muitos comemoram por aí. A fé cristã diz que a páscoa está longe das guloseimas e dos doces, ela está diretamente associada à libertação espiritual do homem, à salvação e à vida plena em Cristo.

A história diz que José, filho de Jacó foi o primeiro judeu a chegar no Egito. A narrativa dessa chegada aponta que ele chegou em terras egípcias debaixo de condições muito ruins. Sem adentrar no mérito da ida de José ao Egito, muitos anos depois foi que chegaram seus familiares liderados por Jacó, pai de José. No Egito o povo de Israel cresceu numericamente e numa troca de governo, os israelitas passaram a ser subjugados e maltratados. Mas ao tempo determinado, Deus enviou Moisés para libertá-los da escravidão. Durante as negociações com Faraó, Deus instruiu Moisés a sacrificar um cordeiro e passar o sangue do animal no umbrais das portas das casas. Naquela noite Deus estava livrando o povo da escravidão física e da morte dos primogênitos. Imediatamente Deus orientou Moisés a celebrar a páscoa, o dia da libertação física como forma de perpetuá-la na memória do povo israelita (Ex 3.8; Ex 12.13-14).

Considere que aquele cordeiro sacrificado por Moisés e pelas famílias no Egito, apontava para Jesus, apontava para o Messias que os profetas cansaram de anunciar como o libertador espiritual dos israelitas que haveria de vir. Assim a celebração da páscoa tem a sua realização também no Novo Testamento, pois se antes era a libertação física (do Egito para Canaã), agora se tratava de uma libertação muito maior, a libertação espiritual. O que os profetas Isaías e Zacarias tinham vaticinado, estava efetivamente se cumprindo centenas de anos depois. Ou seja, a presença de Jesus veio para cumprir o plano divino da reconciliação do homem com Deus, portanto a grande mensagem da bíblia estava se concretizando: a libertação humana da escravidão do pecado. Noutras palavras, Jesus se tornou o cordeiro pascal, não por meio de sangue nos umbrais das portas, mas por meio de seu sangue vertido na cruz do calvário (Hb 9.22). Guarde isso!

De forma resumida, esta é a história da alforria espiritual do homem, O sangue de Jesus salva o homem da condenação eterna e nesse sentido não se pode deixar que o dia da celebração da páscoa seja distorcido, maculado e associado com as guloseimas que tanto se diz por aí. Não se pode perder o verdadeiro significado da páscoa, já que nos dias atuais, o que mais se vê é a banalização da sua verdadeira essência. Lamentavelmente, a Páscoa virou data comercial. Reflita!

Lembre-se que no dia que se celebra a Páscoa não é nenhum problema comer e saborear umas guloseimas, mas não se pode permitir que os momentos mais sofridos e angustiantes do filho de Deus seja reduzido a meros docinhos de chocolates e fofos coelhinhos. Celebre a páscoa reconhecendo que o sangue de Jesus apagou os seus pecados, removeu a sua culpa, promoveu sua reconciliação com Deus e ainda te livra da condenação eterna. Perfeito assim? Abraço grande.

Jesus Cristo Filho de Deus os abençoe, sempre.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

Terça, 26 Março 2024 23:18

26/03/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

Domingo, 24 Março 2024 23:17

24/03/2024 - CULTO DE LOUVOR AO SENHOR DEUS

Sábado, 23 Março 2024 18:21

COMANDANTE

COMANDANTE

E Eliseu disse: Por este tempo, no ano próximo, abraçarás um filho. Respondeu ela: Não, meu senhor, homem de Deus, não mintas à tua serva.” (2 Rs 4.16) 

Outrora, nas Sagradas Escrituras, havia um só volume do livro denominado Reis e todo ele era escrito na língua hebraica. Quando da tradução das Sagradas Escrituras do hebraico para o grego, os rabinos tradutores entenderam ser necessário a divisão do livro em dois volumes, ficando os dois livros como conhecemos hoje.  No segundo livro de Reis tem-se a narrativa da invasão de Israel pelos Assírios, a destruição de Jerusalém pelos Caldeus e a consequente deportação de grande parte do povo judeu para as terras babilônicas.

O texto diz que o profeta Eliseu foi agraciado por uma mulher rica da região de Suném com um quarto mobiliado para descanso de suas peregrinações. Posteriormente Eliseu profetizou que ela teria um filho o que efetivamente aconteceu (2 Rs 4.8-20)

Dentre as grandes verdades cristãs, verifica-se que a soberania de Deus tem sido a verdade que ainda causa repulsas para muita gente. Compreender e viver debaixo da soberania de Deus, viver sob o comando divino nem sempre traz paz ao homem,  sempre ávido por fazer o que lhe dá na cabeça, todavia, entender esse atributo divino torna a caminhada cristã mais leve, afinal, Deus não tem nenhuma intenção de praticar o mal em desfavor da humanidade.  Guarde isso!

O texto mostra a história de uma mulher da região de Suném, daí o nome de Sunamita. Essa mulher não é identificada pelo nome, mas a narrativa deixa claro que ela apresenta duas características pessoais muito interessantes.

A primeira característica diz que a mulher Sunamita era portadora de grande sensibilidade. O texto diz que: “o reteve para comer pão” (2 Rs 4.8). Percebe-se que ela tinha um bom coração, tinha ótima vocação para detectar fatores externos que estavam ao seu redor. Ela demonstrou ser piedosa, tinha o dom da caridade e era cuidadosa com pessoas que eram de fora de seu eixo familiar. O texto deixa transparecer que ela conhecia a rotina do profeta que sempre passava nas proximidades de sua casa para sacrificar a Deus. A segunda característica é que ela tinha discernimento espiritual. “Vejo que este que passa sempre por nós é santo homem de Deus” (2 Rs 4.9). Ou seja, era uma mulher visionária. Ela enxergou a situação do profeta Eliseu e se prontificou a  fazer algo por ele. Embora fosse natural de Israel, a mulher Sunamita poderia ignorar as andanças de Eliseu, todavia, ao vê-lo, ela enxergou Deus na vida do profeta. Noutras palavras, atente que o crente é conhecido pelos seus comportamentos, pelas suas atitudes tanto dentro como fora dos ambientes religiosos. Certamente que a mulher Sunamita viu na postura do profeta Eliseu, claras demonstrações da presença do Deus de Israel.

O texto mostra mais a frente que ela recebeu a promessa de um filho, promessa essa que se realizou pouco tempo depois (2 Rs 4.16-20). Mas o detalhe dessa história é que quando ela recebeu a promessa, ela respondeu ao profeta, de maneira muito clara que não pediu pelo filho que Deus estava prometendo (2 Rs 4.16). A resposta dessa mulher tem muita semelhança com algumas situações atuais. Essa história de ser abençoado por Deus sem pedir, sem orar, sem clamar, se iguala a inúmeros casos de pessoas crentes e de pessoas não crentes. Atente que Deus abençoou aquela mulher com um filho que ela não pediu.

Entenda bem que Deus tem abençoado muita gente de forma graciosa. Deus tem dado saúde, força e coragem para vencer as adversidades da vida em muitas oportunidades. Muitas das vezes as pessoas recebem bênçãos que não merecem, muita gente ganha coisa que nunca sonhou. Existem pessoas que são agraciadas por Deus com  bênçãos que jamais passaram pela sua cabeça. Deus tem dado recursos materiais, tem provido livramentos de morte, tem presenteado com bens, tem sido o provedor em dias de escassez e para inúmeras outras pessoas, Deus tem dado filhos, assim como fez com essa mulher citada no texto. Aliás, essa  mulher nem era estéril como tantas outras personagens bíblicas (Ana, Raque, Rebeca, etc), embora seu esposa fosse idoso (2 Rs 4.14).

A verdade é que a bondade de Deus sempre pode alcançar o homem quando este mesmo homem nunca pensou em ser contemplado. Ou seja, Deus é aquele comandante que concede bênçãos inusitadas, que distribui bênçãos inesperadas, que oferta bênçãos sobrenaturais, e isso se explica pela perfeita bondade divina que atinge a todos, indistintamente. Diante da correria da vida, é provável que nem sempre as pessoas conseguirão enxergar os motivos de Deus os abençoar, todavia, chegará uma hora que será necessário reconhecer publicamente: “eu sei que isso foi coisa de Deus, o nosso comandante”. Amém? Forte abraço

Jesus Cristo Filho de Deus continue abençoando sua vida.

 

Milton Marques de Oliveira - Pr

 

 

Terça, 19 Março 2024 22:27

19/03/2024 - CULTO "FÉ & VIDA"

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